Avisa
Falamansa
Quero ver quem segura essa barra
Até a hora que eu voltar
Vou sair pra preencher um vazio no peito
Tô meio sem jeito de falar
Quero ver se eu cair agora
Quem é que vai me levantar
Já pedi ao sol,
Já pedi ao mar
Já pedi à lua
Às estrelas do céu já pedi
Quase tudo que consegui
Eu ganhei da rua
Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
É que eu não sou um ator
E se eu sinto dor
Tenho que chorar
Avisa, avisa, avisa , avisa
Avisa
Se o sol brilhar de novo no horizonte
Avisa
E pode ter certeza que eu tô lá pra ver
Avisa
Se a liberdade te trair e precisar de alguém
Avisa
Ou se tudo correr bem e não precisar
Avisa
Parece até que o vento traz o sentimento
Avisa
Ele nem faz questão de nos avisar
Avisa
Pro vento que traz sofrimento
Que sopre pra outro lugar
Avisa
Pro vento que traz amor
Não vejo a hora de você chegar...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Musica
Poemas
Tragédia de amor
Esse poema marca a triste história de Karone Queiroz, um dos amigos mais próximos do Poetinha. Feito das lágrimas de um amor findado na dor e da esperança na misericórdia do ser humano, Karone padece noite pós noite pela espera da mulher que ele tanto ama, e que lhe deixou após uma traição não planejada e nem quisto do seu coração.
Deus tem pena de quem ama!!!
No dia em que a chuva caiu
Marcando o fim do velho verão
Sentiu bem forte no peito
Brotar como a água uma nova paixão
E como as água corriam
Fazendo o som de um bela canção
Corria bem forte nas veias
Amor sem pena em seu coração
Vitima do próprio destino
Numa tarde perdeu sua amada
E por uma banal traição
Perdeu para sempre seu louco amor
Não pensou que podia perder
Não viveu para seu coração
Não sabe mais como viver
Tudo agora ficou sem razão
E o jovem forte e viril
Tornou-se um fraco, infeliz animal
Ela não acreditou em tudo que viu
E ele tornou-se um simples mortal
Hoje longe de quem tanto amou
Uma pena que tem que pagar
Recorda as tardes felizes de flor
Como ave não consegue falar
E a tristeza que um dia o tomou
Vai o levando ao desfecho fatal
Seu amigo o ombro doou
O que não lhe seria normal
Mais um dia ela então vai voltar
Para viver um nova paixão
Voltará repleta de amor
E num milagre salvará o seu coração
Diego Feghalli
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Musica
Sangue e Areia: Mais uma linda composição de Vicente Celestino, que endaga a vida de um toureiro apaixonado...
Composição: Vicente Celestino e Mário Rossi
Manolo quando entrou na arena
Na tarde serena
De sol e verão.
Sentiu um olhar
Orvalhar!
-As flores de sonho do seu coração.
Feliz, para a luta vivendo,
Guardando nos lábios um beijo de amor,
Não viu o destino tecendo:
-A história sentida de mais uma dor.
Ao surgir o feroz animal,
Belo touro de muito valor,
Uma forte canção triunfal
Envolveu o gentil toreador
No balcão, na penumbra de um véu,
Um sorriso de amor e paixão
Transportou para perto do céu
Um amante e feliz coração.
Mas, a morte chegou numa flor,
Uma rosa vermelha e fatal,
Escrevendo um romance de dor
Fim de festa cruel e mortal.
Pois, Manolo a rolar pelo chão,
Sobre a areia, sangrando ficou...
E no cofre da rosa em botão,
O seu último beijo guardou.