Que palavra por palavra Eis aqui uma pessoa se entregando Peito aberto Vou sangrando São as lutas dessa nossa vida Que eu estou cantando
Essa força tanta Tudo que você ouvir Esteja certa Que estarei vivendo E o tremor nas minhas mãos E o meu corpo tão suado Transbordando toda a raça e emoção
E o sal molhar o meu sorriso Não se espante, cante Que o teu canto é a minha força Pra cantar Por favor, entenda É apenas o meu jeito de viver O que é amar
"Só uma pessoa gostando muito de musica e poesia, pode retratar seu eu numa canção... Para quem conhece Diêgo sabe que sua vida sempre foi entregue ao amor e a vida, O Ultimo dos Apaixonados caiu como uma luva para ele, um musica que retrata passo a passo sua vida"( J Jaguar).
O Ultimo dos Apaixonados
Composição: Joel Marques / Maracaí
Eu sou do tipo que ainda sai na madrugada Mas não trai a sua amada num momento de ilusão E no amor eu sou do tipo de homem Que ainda perde a fome quando sofre de paixão Eu sou do tipo que se diz fora de moda Mas isso não me incomoda quando se sabe o que quer Eu sou do tipo que ainda escreve poesia E faz amor todo dia sempre com a mesma mulher
Eu sou um dos últimos dos apaixonados Do tipo que ainda faz serenata para um grande amor Se o romantismo ficou no passado Posso ser careta, ser antiquado, ser o que for
Eu sou um dos últimos dos apaixonados Em cada mil existe um igual a mim Pode até falar quem quiser que eu sou quadrado Mas quando eu me entrego Numa paixão sou mesmo assim
Eu sou do tipo que segue as regras do jogo Posso até ficar de fogo quando abraço a solidão Eu sou daqueles que amanhece na zoeira Mas sempre com a companheira Dentro do seu coração
Eu sou do tipo que nunca briga por nada Mas pela pessoa amada enfrento tudo que vier Sou na verdade, do tipo de homem que assume Que ainda morre de ciúme Pelo amor de uma mulher
Quero ver quem segura essa barra Até a hora que eu voltar Vou sair pra preencher um vazio no peito Tô meio sem jeito de falar Quero ver se eu cair agora Quem é que vai me levantar
Já pedi ao sol, Já pedi ao mar Já pedi à lua Às estrelas do céu já pedi Quase tudo que consegui Eu ganhei da rua
Deixo na mão de quem quiser Deixo na mão de quem quiser Deixo na mão de quem quiser É que eu não sou um ator E se eu sinto dor Tenho que chorar
Avisa, avisa, avisa , avisa Avisa Se o sol brilhar de novo no horizonte Avisa E pode ter certeza que eu tô lá pra ver Avisa Se a liberdade te trair e precisar de alguém Avisa Ou se tudo correr bem e não precisar Avisa Parece até que o vento traz o sentimento
Avisa Ele nem faz questão de nos avisar Avisa Pro vento que traz sofrimento Que sopre pra outro lugar
Avisa Pro vento que traz amor Não vejo a hora de você chegar...
Esse poema marca a triste história de Karone Queiroz, um dos amigos mais próximos do Poetinha. Feito das lágrimas de um amor findado na dor e da esperança na misericórdia do ser humano, Karone padece noite pós noite pela espera da mulher que ele tanto ama, e que lhe deixou após uma traição não planejada e nem quisto do seu coração.
Sangue e Areia: Mais uma linda composição de Vicente Celestino, que endaga a vida de um toureiro apaixonado...
Composição: Vicente Celestino e Mário Rossi
Manolo quando entrou na arena Na tarde serena De sol e verão. Sentiu um olhar Orvalhar! -As flores de sonho do seu coração. Feliz, para a luta vivendo, Guardando nos lábios um beijo de amor, Não viu o destino tecendo: -A história sentida de mais uma dor.
Ao surgir o feroz animal, Belo touro de muito valor, Uma forte canção triunfal Envolveu o gentil toreador No balcão, na penumbra de um véu, Um sorriso de amor e paixão Transportou para perto do céu Um amante e feliz coração.
Mas, a morte chegou numa flor, Uma rosa vermelha e fatal, Escrevendo um romance de dor Fim de festa cruel e mortal. Pois, Manolo a rolar pelo chão, Sobre a areia, sangrando ficou... E no cofre da rosa em botão, O seu último beijo guardou.