sexta-feira, 29 de março de 2013

Música


Sangrando

Gonzaguinha

Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra Eis aqui uma pessoa se entregando
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando

Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção

E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar



sábado, 23 de março de 2013

Poesia

SAUDADES E SOMBRAS

Diego Feghalli

Lagrimas marcam meu rosto
Num semblante de tristeza e de dor
Não encontro mais nada de meu
Nada, nada restou desse amor

Só a saudade e as sombras agora me perseguem
E nada mais alem da solidão
Cada minuto é uma eternidade
Cada lagrima é uma gota de paixão

Sem nenhum motivo ando nas ruas
E as verdades não me encontram e eu me sinto confuso
E de repente me vejo perdido
Num abismo bem mais que profundo

Não tenho mais alegria
A felicidade se apartou de mim
Só deus poderia acabar meu sofrimento
Fazendo minha vida ter um fim

Mais não chega o fim... E o meu inferno eu pago aqui
Nem o próprio sol pode fazer fujir a escuridão que de mim se apossou
E sem a luz caminho sem exergar
Minha luz era brilho de teu amor

Minha vida está por um triz
Minha alma já me deixou
Não consigo mais ser feliz
Me encontro morto de amor

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Poesia

Quem?

Diêgo Feghalli



Quem me pedira um poema mais claro que lua?

Quem andava nessa rua sempre a tua procura?

Quem estava sempre perto antes que tu fosses embora?

Quem contava as horas e os minutos pra te ver?

Onde achas o meu peito a chorar por este amor?

Quem estava ao meu lado quando eu te declarei?

Quem rouba e ofertava todo dia aquela flor?

Quem sabe o que senti quando te chamei?

Quem olhou pelos meus olhos quando ao passar te vi?

Quem enfrentaria o mundo só por ti amor?

Quem achava que aqui dentro o amor pudesse existir?

Quem que no instante aos teus pés podia cair?

E eu que: pedi, andei, contei, achei, chorei, estive, ofertei, roubei, senti, olhei. Quando vi você não resisti logo me apaixonei!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vida & Historia

Um pouco de mim...



"Só uma pessoa gostando muito de musica e poesia, pode retratar seu eu numa canção... Para quem conhece Diêgo sabe que sua vida sempre foi entregue ao amor e a vida, O Ultimo dos Apaixonados caiu como uma luva para ele, um musica que retrata passo a passo sua vida"( J Jaguar).



O Ultimo dos Apaixonados
Composição: Joel Marques / Maracaí

Eu sou do tipo que ainda sai na madrugada
Mas não trai a sua amada num momento de ilusão
E no amor eu sou do tipo de homem
Que ainda perde a fome quando sofre de paixão
Eu sou do tipo que se diz fora de moda
Mas isso não me incomoda quando se sabe o que quer
Eu sou do tipo que ainda escreve poesia
E faz amor todo dia sempre com a mesma mulher

Eu sou um dos últimos dos apaixonados
Do tipo que ainda faz serenata para um grande amor
Se o romantismo ficou no passado
Posso ser careta, ser antiquado, ser o que for

Eu sou um dos últimos dos apaixonados
Em cada mil existe um igual a mim
Pode até falar quem quiser que eu sou quadrado
Mas quando eu me entrego
Numa paixão sou mesmo assim

Eu sou do tipo que segue as regras do jogo
Posso até ficar de fogo quando abraço a solidão
Eu sou daqueles que amanhece na zoeira
Mas sempre com a companheira
Dentro do seu coração

Eu sou do tipo que nunca briga por nada
Mas pela pessoa amada enfrento tudo que vier
Sou na verdade, do tipo de homem que assume
Que ainda morre de ciúme
Pelo amor de uma mulher

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Musica

Avisa
Falamansa





Quero ver quem segura essa barra
Até a hora que eu voltar
Vou sair pra preencher um vazio no peito
Tô meio sem jeito de falar
Quero ver se eu cair agora
Quem é que vai me levantar







Já pedi ao sol,
Já pedi ao mar
Já pedi à lua
Às estrelas do céu já pedi
Quase tudo que consegui
Eu ganhei da rua



Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
É que eu não sou um ator
E se eu sinto dor
Tenho que chorar

Avisa, avisa, avisa , avisa
Avisa
Se o sol brilhar de novo no horizonte
Avisa
E pode ter certeza que eu tô lá pra ver
Avisa
Se a liberdade te trair e precisar de alguém
Avisa
Ou se tudo correr bem e não precisar
Avisa
Parece até que o vento traz o sentimento



Avisa
Ele nem faz questão de nos avisar
Avisa
Pro vento que traz sofrimento
Que sopre pra outro lugar



Avisa
Pro vento que traz amor
Não vejo a hora de você chegar...

Poemas

Tragédia de amor

Esse poema marca a triste história de Karone Queiroz, um dos amigos mais próximos do Poetinha. Feito das lágrimas de um amor findado na dor e da esperança na misericórdia do ser humano, Karone padece noite pós noite pela espera da mulher que ele tanto ama, e que lhe deixou após uma traição não planejada e nem quisto do seu coração.

Deus tem pena de quem ama!!!

O Poetinha



No dia em que a chuva caiu

Marcando o fim do velho verão

Sentiu bem forte no peito

Brotar como a água uma nova paixão


E como as água corriam

Fazendo o som de um bela canção

Corria bem forte nas veias

Amor sem pena em seu coração


Vitima do próprio destino

Numa tarde perdeu sua amada

E por uma banal traição

Perdeu para sempre seu louco amor


Não pensou que podia perder

Não viveu para seu coração

Não sabe mais como viver

Tudo agora ficou sem razão


E o jovem forte e viril

Tornou-se um fraco, infeliz animal

Ela não acreditou em tudo que viu

E ele tornou-se um simples mortal


Hoje longe de quem tanto amou

Uma pena que tem que pagar

Recorda as tardes felizes de flor

Como ave não consegue falar


E a tristeza que um dia o tomou

Vai o levando ao desfecho fatal

Seu amigo o ombro doou

O que não lhe seria normal


Mais um dia ela então vai voltar

Para viver um nova paixão

Voltará repleta de amor

E num milagre salvará o seu coração


Diego Feghalli

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Musica


Sangue e Areia: Mais uma linda composição de Vicente Celestino, que endaga a vida de um toureiro apaixonado...

Composição: Vicente Celestino e Mário Rossi

Manolo quando entrou na arena
Na tarde serena
De sol e verão.
Sentiu um olhar
Orvalhar!
-As flores de sonho do seu coração.
Feliz, para a luta vivendo,
Guardando nos lábios um beijo de amor,
Não viu o destino tecendo:
-A história sentida de mais uma dor.

Ao surgir o feroz animal,
Belo touro de muito valor,
Uma forte canção triunfal
Envolveu o gentil toreador
No balcão, na penumbra de um véu,
Um sorriso de amor e paixão
Transportou para perto do céu
Um amante e feliz coração.

Mas, a morte chegou numa flor,
Uma rosa vermelha e fatal,
Escrevendo um romance de dor
Fim de festa cruel e mortal.
Pois, Manolo a rolar pelo chão,
Sobre a areia, sangrando ficou...
E no cofre da rosa em botão,
O seu último beijo guardou.